Querido John: O que Você Faria com uma Carta que Mudasse Tudo?

dezembro 13, 2010

Best Seller de Nicholas Sparks, Querido John retrata um romance entre dois jovens bem diferentes. John é uma personagem com passado juvenil rebelde, mas que encontra no exército uma saída. Sua vida muda completamente quando encontra Savannah Lynn Curtis, uma garota que passa as férias ajudando famílias mais humildes.

Quando os dois se conhecem, também já se apaixonam. Mas, em seguida, o casal é separado com o fim da licença de John. Um diferencial da obra, que prioriza os momentos em que as personagens estão separadas pra melhor expressar o sentimento entre elas.

Outro ponto que se destaca no livro é a narração, feita em primeira pessoa, mas por John, e não pela personagem feminina, que é mais comum. De certa forma, esse narrador consegue transferir um sentimento de amor e paixão que, apesar de muitas vezes dito de forma contida por causa do narrador masculino, é sincero e muito envolvente.

Acho que esse sentimento revela o que muitos dizem das obras de Sparks: obras que te puxam, em que você mergulha, não conseguindo parar de ler. Isso porque não é apenas o enredo em si que envolve o leitor, mas esse sentimento que passa a ser compartilhado por cada um que inicia a leitura. Foi a primeira obra que li do autor, mas certamente as outras seguem a mesma linha.

Querido John: O que Você Faria com uma Carta que Mudasse Tudo? é um best seller que vale a pena conferir!


Felicidade clandestina – Clarice Lispector

dezembro 9, 2010

Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.

Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.

Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.

Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.

Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.

Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.

No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.

Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo.

E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.

Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.

Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!

E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.

Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.

Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar… Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.

Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.

Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.


Julgando o livro pela capa…

novembro 25, 2010

Queria saber quem foi que disse que não devemos julgar um livro pela capa. Acho essa frase muito extremista! Quando se vai a uma livraria sem um determinado livro em mente, é possível se perder naquele universo de obras. E, entre tantas, alguns exatamente se destacam pela capa.

Uma capa interessante e bem elaborada brilha aos olhos de um leitor. Ora, ela também faz parte da obra, uma parte muito importante, afinal.

Prova disso são os Best Sellers, que sempre apresentam em suas capas imagens fortes, que foram bem estudadas e analisadas até serem escolhidas.

Claro que um bom leitor não se prenderá somente a isso. O conteúdo continua sendo o mais importante. E, afinal, nem toda boa capa apresenta um bom livro, e nem todo bom livro apresenta uma boa capa.

Vejamos os clássicos! Em geral, suas capas não são atrativas, mas possuem um conteúdo riquíssimo. Não me lembro de já ter encontrado nenhuma imagem chamativa para introduzir as diversas versões de Dom Casmurro, por exemplo. Na verdade, essas obras, em sua maioria, são apresentadas por vultos desenhados, como mulheres com decotes ou faces encobertas.

Mas alguns livros também não são dignos de suas maravilhosas capas. Acredito, inclusive, ser o caso de muitos. Esses são a decepção de um leitor, pois criam uma grande expectativa que não é alcançada pelo conteúdo da obra.

Apesar disso, uma capa deve ser bem estudada. Ela complementa a obra e é a primeira impressão que o leitor tem do livro. Juntamente com o título, é a vestimenta introdutória da obra. Não gosto, por exemplo, de livros que possuem como sua capa a mesma do filme que se baseou na obra. Perde o encanto!

Para os atuais e futuros escritores, lembrem-se disso: uma boa capa atrai o leitor e o incentiva a continuar a leitura que foi cuidadosamente preparada! E julgar um livro pela capa é parte da apreciação de uma boa obra!


É hora de reciclar!

outubro 25, 2010

Imagem retirada do http://www.quebarato.com.br

 

Fazer a separação correta do lixo para a reciclagem é algo que todos já sabem. A novidade é essa reutilização atingir outros setores, como sebos e brechós.

Sempre fui fã de carteirinha de bibliotecas, apesar de Brasília deixar muito a desejar. Adoro comprar e, principalmente, ganhar livros novos (no sentido de não terem sido usados ainda), mas amo biblioteca! Ver aqueles livros é bom demais. Passar por cada estante, olhando todas aquelas obras… Dá muita vontade de ler todos!

Mas, muitas vezes, não é possível achá-los nas bibliotecas ou, então, queremos ter aquele livro! É aí que entram os famosos sebos, com livros diversos e preços bem acessíveis! A febre é tanta que eles já entraram no mercado virtual, como o site que reúne vários sebos, estante virtual.

Os brechós também surgem como uma saída sustentável diante do consumismo atual e também não ficam atrás, conquistando o público internauta!

E uma novidade em produtos “recicláveis” são os jogos de videogames. Há alguns meses, meu namorado entrou no Troca jogo, um serviço online em que é possível trocar os games. Uma boa saída quando se zera o jogo que ficaria mofando no canto de uma estante! Sem falar na economia! 

Reciclar é uma atitude saudável e muito importante no mundo consumista em que vivemos. Por isso, se você ainda não trouxe a reciclagem para o seu cotidiano, está na hora de reverter a situação e ainda ajudar o seu bolso!

 

Obs: Esse post foi inspirado na matéria feita por @taismeireles e @tricia_oliveira!


5 “motivos” para desaparecer do blog

outubro 22, 2010

 

1- Trabalhando e estudando muito (estudando= I wish);

2- Minha criatividade resolveu tirar férias;

3- Ainda não consegui fazer meu dia ter umas 38h;

4- Quanto menos leio, menos escrevo;

5- O cachorro comeu meu mouse.

Para quem se interessou pela Instant Excuse Ball, só clicar aqui!


Gostodelivrosdemulherzinha

agosto 29, 2010

 

Machado de Assis, Clarice Lispector, José de Alencar, Aluísio de Azevedo, todos grandes nomes de nossa literatura. Lembro muito bem os primeiros romances que chamaram minha atenção no período escolar, em que a leitura obrigatória afastava, muitas vezes, a apreciação literária.

Grupo Editorial Record

Mas meu coração literário sempre reservou um espaço para certas leituras não tão renomadas pelos críticos. Os famosos romances de “mulherzinha” (termo bem preconceituoso e pejorativo, eu sei!) foram grandes presentes em minhas horas de distração. O diário de Bridget Jones foi um dos primeiros. Um livro até bem grandinho, que terminei bem rápido, querendo saber o resultados das peripécias de uma jornalista bem diferente.

 O último da prateleira feminina é Os diários de Carrie, o primeiro de uma coleção que pretende contar a história da personagem Carrie de Sex and the City antes de se tornar a escritora irreverente de Nova York que conhecemos.

Galera Record

O romance de Candance Bushnell segue a linha dos livros de mulherzinha, com o enredo recheado de humor, romances, intrigas e muito charme, é claro! Seu início é até meio bobinho, mas o restante da leitura é viciante. Aquelas que gostam e sabem como apreciar uma história com triângulo amoroso e acontecimentos previsíveis, vão adorar o romance.

Além disso, é possível perceber os traços da futura escritora de Nova York e identificar os pontos característicos de Sex and the City.

Para quem também separa, na sua alimentação literária, um espaço para as guloseimas, indico o romance!


It’s meant to be!

agosto 15, 2010

Vídeo de uma das melhores propagandas de dia dos pais!

 

No último dia dos pais, reunidos em família, minha tia disse a seguinte frase sobre meu primo que teve uma filha linda há pouco tempo: “O Eduardo não mudou nada, continua o mesmo Eduardo que sempre foi.”

De vez em quando ficava pensando exatamente nessa questão de o meu primo ter sido pai novo. Porque quando isso acontece, chovem críticas e mais críticas e, principalmente, voltadas para a educação da criança que está por vir. Entendo e concordo com a maioria delas, mas tenho que confessar que o Du é um caso bem à parte.

Desde quando a Marina (filha do meu primo) chegou ao mundo, percebo o quanto ele nasceu para isto: ser pai. Não sabia exatamente como explicar a confiança que tenho de que ele é e vai continuar sendo um ótimo pai. Mas depois das sábias palavras da minha tia, acho que descobri.

Meu primo sempre foi uma pessoa maravilhosa, de verdade. Simpático, prestativo, brincalhão, descontraído… E isso não mudou. Em nada! Acho que, quando as pessoas têm filhos (mesmo não sendo novas), tendem a mudar um pouco seu jeito. Provavelmente com a pressão de ter um ser sob sua responsabilidade e de ver a vida entrando em uma avalanche de mudanças. Acredito que a adaptação às vezes demora um pouco e, com isso, o aprendizado de cada dia para todos se tornarem bons pais.

É claro que meu primo também está aprendendo e descobrindo novas coisas todos os dias. Mas o fato de não ter mudado e encarar tudo com mais naturalidade, facilita esse aprendizado.

Cada vez que olho para ele com a filha, percebo uma figura nova, mas, ao mesmo tempo, natural. It’s meant to be! Simples assim. Desejo (na verdade desejei no dia dos pais mesmo) que ele e muitos outros pais e mães possam receber esse presente maravilhoso com naturalidade, mas, acima de tudo, com muito amor!

Feliz dia dos pais! (atrasado, I know!)


Mônica speaks español!

julho 22, 2010

Há algum tempo este post estava nos meus rascunhos. Tinha até esquecido!

Outro dia estava passando na banca e encontrei esses exemplares do gibi mais conhecido. Já tinha ouvido falar nessas versões em inglês e espanhol da turma da Mônica, mas ainda não tinha visto para vender. Aparentemente, não é muito fácil encontrar.

Mas achei muito interessante. Alguns nomes dos personagens principais receberam um retoque para melhor adaptação, enquanto outros mantiveram sua forma original.

Mônica: Monica (inglês); Mónica (espanhol);

Cascão: Smudge (inglês); Cascarón (espanhol);

Cebolinha: Jimmy Five (inglês); Cebollita (espanhol);

Magali: Maggy (inglês); Magali (espanhol).

Outras personagens também merecem se mencionados:

Franjinha: Franjito (espanhol);  

Do Contra: Contreras (espanhol); Nick Nope (inglês);

Humberto: Hummer (inglês).

Entretanto, o mais interessante é realmente a abordagem linguística, que destaca o traço da oralidade. Afinal, essa é uma característica das histórias em quadrinhos. É possível encontrar expressões que comprovam essa marca oral, como as próprias contrações, tão recorrentes no inglês.

Ah! E as características dos personagens também foram adaptadas, como a troca do “R” pelo “L” do personagem Cebolinha. Na versão da língua inglesa, Jimmy Five troca o “R” pelo “W”.

A utilização dessas novas versões dos quadrinhos é um ótimo instrumento para professores de línguas e, claro, para quem quiser aprender e se distrair ao mesmo tempo. Ao final de cada número, a revista traz um glossário de algumas palavras utilizadas nas historinhas traduzidas nas duas versões.

Clique para aumentar a imagem.

Para quem estiver interessado, além dos números vendidos nas bancas, é possível ler algumas tirinhas no próprio site da Turma da Mônica.

Fica a dica!


Saco vazio não para em pé.

julho 2, 2010

  

Quem escreve, por diversão ou trabalho, sabe como é difícil manter a produtividade textual. Passar por uma época de seca não é novidade. Falta de tempo, de ânimo, de ideias.

Entretanto, saco vazio não para em pé. Dias, semanas, meses sem escrever só agravam o problema. As poucas ideias que surgem parecem não ser merecedoras de um texto. O tempo torna-se mais importante para  outras questões. E o ânimo?! Ah, esse bateu em retirada depois que a dona preguiça tomou conta de tudo e mudou os móveis de lugar.

Mas não iniciemos ainda o velório. Se o corpo reage e luta pela sobrevivência, por que não lutaria para saciar essa sede verbal? O primeiro passo para a volta é difícil e árduo. Traz a insegurança de principiante novamente. Mas é assim, fortificando-se a cada palavra, frase e parágrafo, que ele surge preenchendo um pouco desse saco já não mais de todo vazio.


Qual a sua palavra?

maio 28, 2010

 

Certo dia, estava lendo um capítulo de Comer, rezar, amar e me deparei com essa pergunta. Em determinado capítulo, a autora apresenta uma discussão com um amigo sobre as características que definem os habitantes de Roma, as quais ela não se enquadra. Então ele responde: “Talvez você e Roma só tenham palavras diferentes.”

A teoria, muito interessante, consiste na existência de uma palavra que define a cidade, que identifica os seus habitantes. E, consequentemente, cada pessoa teria uma palavra que também a define. Uma palavra que está sempre presente no pensamento de cada um. E para enquadrar-se em um meio, a sua palavra tem de combinar com a dele.

Bonito isso. Complexo também. Claro que comecei a me questionar. Primeiro sobre qual seria a palavra da minha cidade. Segundo o amigo de Elizabeth Gilbert (a autora), a palavra que define Roma é SEXO. E, para ela, CONQUISTAR seria a palavra de Nova York. Não consegui chegar a uma palavra para Brasília. Minha cabeça só pensava em uma entrevista com os habitantes brasilienses que certamente diriam, em sua maioria, CORRUPÇÃO. Não concordo ou não aceito. Talvez a minha palavra seja diferente.

Cheguei a pensar que esta cidade poderia compartilhar a palavra CONQUISTAR, afinal muitos buscam aqui uma oportunidade. Então, lembrei que esta é a minha cidade, mas essa definitivamente não é minha palavra. Alguém está com a identidade errada. Pensei melhor. BUSCA! Acho que se encaixa bem para mim e se adapta melhor a essa realidade da cidade das oportunidades.

Mas não acho que a palavra deve ser definitiva. Afinal, nós também não somos completos, certo?! Difícil escolher apenas um vocábulo que consiga ser sua identidade. Talvez seja mais fácil encarar como um cartão de apresentação, que pode mudar de acordo com as suas realizações.

Mas e você, sabe qual a sua palavra?